quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

'Tá lido #38 - Orgulho e preconceito, Jane Austen

Orgulho e Preconceito
Autor: Jane Austen 
Páginas: 229  
Editora: Landmark 
Avaliação pessoal: 5 estrelas e favorito!
Sinopse: Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.

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Quem ai já percebeu que eu adoro a Jane Austen levanta a mão. \o/
Posso dizer que adoro essa capa, olha que eu não sou fã de capa de livro que tenha a capa de filme, mas dessa eu gosto, acho que a Keira Knightley (atriz principal do filme) tem muito jeito para filmes de época, acho que combina muito com ela e nesse filme não foi diferente.

Um dos meus projetos para 2014 é terminar a obra da Jane Austen em ordem cronológica (além disso, esse ano é o bicentenário de Mansfield Park), faltam quatro obras ainda e em breve vou ler o próximo, em ordem cronológica de publicação que você pode encontrar no site Jane Austen em português do Brasil.

Mas voltando ao livro, esse não é o meu preferido, tenho um carinho especial por Persuasão (já falei dele aqui!) e fiquei lendo madrugada adentro Razão e Sensibilidade, acho que como eu já tinha visto o filme antes ficou meio sem graça e não li com tanta empolgação, mas é um livro muito bem escrito e mais denso que Razão e Sensibilidade.

Trata-se (como sempre) de uma mulher muito racional e lógica, com a mentalidade diferente das mulheres da sua época (que só querem fazer um bom casamento), essa mulher tem uma irmã que é menos racional e muito mais sensível e a história vai se desenvolvendo de acordo com os dramas e problemas pessoais de cada uma.

E durante as resoluções as duas irmãs vão mudando, cada uma pegando emprestado um pouco da personalidade da outra, cada uma vivendo os seus dramas de formas diferentes. 

Outras coisas em comum com as outras histórias é o mocinho que tem dupla face, ora aparece como vilão e ora como herói, o meio em que as protagonistas vivem é cercado de falsas aparências e convenções, além das futilidades e das leis que regem a sociedade (mas isso só acontecia no passado, não é?). Adoro a acidez e a forma como a sociedade da época é retratada, as vezes tenho a sensação de ler relatos de uma pessoa que não pertencia à época, como se fosse um observador à parte, consegui explicar?

Pode parecer que ela tem uma fórmula para escrever, mas pelo contrario, por mais que o mote seja bem parecido o desenvolvimento da história é sempre dferente, porque cada pessoa é uma afinal.

Até a próxima.

;)

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