Autor: Boris Vian
Página: 256
Editora: Cosac Naify
Sinopse: A publicação do romance A espuma dos dias no Brasil vem suprir uma lacuna no mercado editorial brasileiro, carente da obra de Boris Vian. Escrito em 1946 e publicado pela primeira vez em 1947, esse peculiar romance sobre amor, doença e morte conta a história de seis amigos inseparáveis – Colin, Chick, Nicolas, Chloé, Alise e Isis – que vivem sob uma atmosfera a um só tempo romântica e moderna, onde sonho e fantasia se misturam à realidade. Trata-se de um verdadeiro clássico moderno da literatura francesa. O autor se utiliza de imagens poéticas e surreais para narrar a trajetória desses amigos, que vivem na Paris dos anos 1950 num ambiente repleto de referências ao jazz e ao existencialismo. Colin, um jovem muito rico, apaixona-se e casa-se com Chloé, mas ela adoece e ele vai dilapidando sua fortuna para tratá-la. O tratamento consiste em cercá-la de flores para combater justamente um nenúfar crescendo em seu pulmão. A angústia de Colin ao tentar salvar sua esposa acaba por deformar tudo a sua volta. Chick, seu grande amigo, se casa com Alise, mas parece mais preocupado com sua fixação pelo filósofo Jean Sol Partre, o que leva sua mulher à loucura. Nicolas, o chef de cozinha de Colin, vive aventuras ao apaixonar-se por Isis, amiga de Chloé e Alise. A doença de Chloé, que progride conforme avança a leitura do romance, contamina o clima da história: o que de início era belo, claro e iluminado vai se tornado sombrio, triste e fúnebre. A leitura revela-se profunda sobre a vida e o amor, mesmo que sob uma aparente ingenuidade e simplicidade.
A história é meio non sense, é como se o autor usasse de objetos para descrever sentimentos e sensações, é um livro bastante visual, então quem não tem facilidade de transformar palavras em imagens pode sentir tédio ou dificuldade de compreender, confesso que em alguns momentos foi meio difícil entender a ideia que o autor queria transmitir e captar a essência das sensações, mas quando eu consegui fazer isso foi uma experiência incrível.
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Amo a capa desse livro e ela foi E também um grande motivador de compra, confesso, sou dessas que julga sim um livro pela capa, ainda mais se for uma capa linda que nem essa...rs.
Gostei do livro, mas não amei, parece que eu não entrei muito no clima dele. Ao mesmo tempo que tem uma historia bacana, mas ao mesmo tempo achei um livro estranho, mas eu tenho uma tendência a gostar de coisas estranhas, então o saldo foi positivo.
Como fiz uma leitura aos poucos dele, no trem, no metrô e em ambientes barulhentos posso ter perdido vários momentos importantes, outra coisa que pode ter acontecido é que na sinopse fala que esse livro é para os jovens franceses o que O apanhador no campo de centeio (J. D. Sallinger) é para os jovens americanos e ele é um dos meus livros preferidos da vida, então minha expectativa foi muito alta, digamos que o padrão estava bem elevado e quando isso acontece a chance de decepção é bem maior.
Até evito ficar lendo ou vendo vídeos sobre livros que eu gosto muito, mas esse livro causou uma comoção enorme no povo dos blogs/vlogs literários no ultimo semestre do ano passado, me deixei levar e abocanhei esse livro com muita vontade, mas o sabor não era o esperado.
Pode ser culpa minha, mas eu não tive muita química com ele, vou guardar com carinho (tenho dó de me desfazer dele, porque a capa é linda) para uma releitura futura e quem sabe eu esteja mais no momento e mais aberta para me deliciar com essa leitura.
Até a próxima!
;)
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