quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

'Tá Lido #41 - Trilogia Milleniumm Stieg Larsson

Os Homens Que Não Amavam As Mulheres - Trilogia Millennium - Livro 1 - Stieg Larsson

Primeiro volume de trilogia cult de mistério que se tornou fenômeno mundial de vendas, Os homens que não amavam as mulheres traz uma dupla irresistível de protagonistas-detetives: o jornalista Mikael Blomkvist e a genial e perturbada hacker Lisbeth Salander. Juntos eles desvelam uma trama verdadeiramente escabrosa envolvendo a elite sueca.
Os homens que não amavam as mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na circunvizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o veelho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou.
Quase quarenta anos depois o industrial contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. Mikael, que acabara de ser condenado por difamação contra o financista Wennerström, preocupa-se com a crise de credibilidade que atinge sua revista, a Millennium. Henrik lhe oferece proteção para a Millennium e provas contra Wennerström, se o jornalista consentir em investigar o assassinato de Harriet. Mikael descobre que suas inquirições não são bem-vindas pela família Vanger. E que muitos querem vê-lo pelas costas. De preferência, morto. Com o auxílio de Lisbeth Salander, que conta com uma mente infatigável para a busca de dados - de preferência, os mais sórdidos -, ele logo percebe que a trilha de segredos e perversidades do clã industrial recua até muito antes do desaparecimento ou morte de Harriet. E segue até muito depois.... até um momento presente, desconfortavelmente presente.


A Menina Que Brincava Com Fogo - Trilogia Millennium - Livro 2 - Stieg Larsson


"Não há inocentes. Apenas diferentes graus de responsabilidade", raciocina Lisbeth Salander, protagonista de A menina que brincava com fogo, de Stieg Larsson. O autor - um jornalista sueco especializado em desmascarar organizações de extrema direita em seu país - morreu sem presenciar o sucesso de sua premiada saga policial, que já vendeu mais de 10 milhões de exemplares no mundo.

Nada é o que parece ser nas histórias de Larsson. A própria Lisbeth parece uma garota frágil, mas é uma mulher determinada, ardilosa, perita tanto nas artimanhas da ciberpirataria quanto nas táticas do pugilismo, que sabe atacar com precisão quando se vê acuada. Mikael Blomkvist pode parecer apenas um jornalista em busca de um furo, mas no fundo é um investigador obstinado em desenterrar os crimes obscuros da sociedade sueca, sejam os cometidos por repórteres sensacionalistas, sejam os praticados por magistrados corruptos ou ainda aqueles perpetrados por lobos em pele de cordeiro. Um destes, o tutor de Lisbeth, foi mor-to a tiros. Na mesma noite, contudo, dois cordeiros também foram assassinados: um jornalista e uma criminologista que estavam prestes a denunciar uma rede de tráfico de mulheres. A arma usada nos crimes - um Colt 45 Magnum - não só foi a mesma como nela foram encontradas as impressões digitais de Lisbeth. Procurada por triplo homicídio, a moça desaparece. Mikael sabe que ela apenas está esperando o momento certo para provar que não é culpada e fazer justiça a seu modo. Mas ele também sabe que precisa encontrá-la o mais rapidamente possível, pois mesmo uma jovem tão talentosa pode deparar-se com inimigos muito mais formidáveis - e que, se a polícia ou os bandidos a acharem primeiro, o resultado pode ser funesto, para ambos os lados.
A menina que brincava com fogo segue as regras clássicas dos melhores thrillers, aplicando-as a elementos contemporâneos, como as novas tecnologias e os ícones da cultura pop. O resultado é um romance ao mesmo tempo movimentado e sangrento, intrigante e impossível de ser deixado de lado.






A Rainha Do Castelo De Ar - Trilogia Millennium - Livro 3 - Stieg Larsson

Último volume da trilogia Millennium, A Rainha do Castelo de Ar reúne os melhores ingredientes da série: um enredo de tirar o fôlego, personagens que ficam gravados na imaginação do leitor e surpresas que se acumulam a cada página.

Mikael Blomkvist está furioso. Furioso com o serviço secreto russo, que, para proteger um assassino, internou Lisbeth Salander - na época com apenas doze anos - num hospital psiquiátrico e depois deu um jeito de declará-la incapaz. Furioso com a polícia que agora quer indiciar Lisbeth por uma série de crimes que ela não cometeu. Furioso com a imprensa, que se compraz em pintar a moça como uma psicopata e lésbica satânica. Furioso com a promotoria pública, que pretende pedir que ela seja internada de novo, desta vez - ao que parece - para sempre.
Enquanto Lisbeth recupera-se, num hospital, de ferimentos que quase lhe tiraram a vida, Mikael procura conduzir uma investigação paralela que prove a inocência de sua amiga. Mas a jovem não fica parada, e muito mais do que uma chance para defender-se, ela quer uma oportunidade para dar o troco. Com a ajuda de Mikael, Lisbeth está muito perto de desmantelar um plano sórdido que durante anos articulou nos subterrâneos do Estado sueco, um complô em cujo centro está o pai dela, um perigoso espião russo que ela já tentou matar. Duas vezes.



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Tem alguns livros que deixamos de ler porque ouvimos falar mal e outros porque falam muito bem e nossa expectativa fica alta, outros porque não sentimos interesse ou porque temos outros que são prioridade e com Millenium foi um pouco de cada coisa e também o fato de todo mundo ter lido e falado muito dele quando o filme (versão hollywoodiana) foi lançado.
A primeira coisa que tenho a declarar é que a Lisbeth Salander é demais, mas algumas vezes ela é irritante e tem uma coisa que atrai tudo de pior pra vida dela (rs), a segunda é que na minha opinião os personagens são muito clichês e seguem uma linha de ação meio comum e a terceira é que o final me deixou com a impressão de falta alguma coisa, ficou um final meio aberto, mas o Stieg Larsson morreu, então sempre (pelo menos pra mim) essa série será meio incompleta.
Ok, o final não é uma coisa que se diga: “meu Deus que final horrível, como pode terminar no meio da história assim”, mas é uma coisa que se diga “não acredito que acabou, deve ter mais um livro pra explicar o que acontece?”.
Digo mais, quem quiser ler essa série tenha em mente que o primeiro livro meio que se encerra, é uma história fechada, mas o segundo termina de modo brusco e no meio de um acontecimento, então é bom ter por perto o terceiro, que começa a história de onde o segundo parou.
O primeiro livro é bem legal, o segundo começa meio chato e termina bem e o terceiro meio que é regular do começo ao fim, acho que meu preferido é o segundo, digo acho porque na minha cabeça a história se tornou bem linear e é difícil separar onde começa um livro e termina outro.
Uma coisa incrível é que ao mesmo tempo em que ele mostra violência contra as mulheres, como elas podem ser menosprezadas e descartadas pelos homens, as mulheres desse livro são extremamente fortes e ganham papel central em vários aspectos importantes, elas não são tratadas como seres frágeis, mas como guerreiras que conseguem sobreviver as piores batalhas e que mesmo que saiam machucadas conseguem se regenerar e seguir em frente.
O livro traz quotes de pesquisas, manchetes e textos que explicam ou aludem ao papel da mulher na Suécia (onde os livros são contextualizados), na antiguidade e em todo esse contexto sexista, no qual homens se sentem superiores à s mulheres.
 Por mais que ele (Stieg Larsson) retrate esse ponto de vista em nenhum momento ele toma partido, ou se põe ao lado dos homens que não amam as mulheres, mas ele cria situações em que ele reforça a força e a determinação feminina.
O segundo e o terceiro livros, são dignos de nota pela criatividade do autor, eles tem violência, romance, conspiração politica, problemas familiares e mais abuso contra as mulheres, mas pra saber mais você vai ter que ler e ai sim vai entender tudo que eu disse.

É uma trilogia bem divertida de se ler, envolvente e repleta de coisas que a gente nem imagina que poderiam coexistir em um mesmo livro.

Até a próxima.

;)

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