Autor: Lois Lowry
Editora: Laurel Leaf
Número de páginas: 224
Nível de inglês: fácil a intermediário
Skoob :: Goodreads
Avaliação: 4 estrelas!
Sinopse: In perhaps her strongest work to date, Lois Lowry once again creates a mysterious but plausible future world. It is a society ruled by savagery and deceit and that shuns and discards the weak. Left orphaned and physically flawed, young Kira faces a frightening, uncertain future. Blessed with an almost magical talent that keeps her alive, she struggles with ever broadening responsibilities in her quest for truth, discovering things that will change her life forever.
Este é o segundo livro do “The Giver Quartet”, uma série com histórias independentes e todas distópicas, direcionadas para o público juvenil.
Para ler a resenha que eu fiz do primeiro livro “The Giver”, só clicar AQUI.
Assim como The Giver, este livro se passa em um futuro distante, após vários desastres terem assolado o planeta Terra. Mas, diferentemente do primeiro livro, a sociedade formada nesta história é, de certa maneira, mais primitiva, com conflitos entre moradores, técnicas mais rudimentares de sobrevivência etc.
A nossa protagonista é Kira, uma garota com cerca de 12 anos. Ela nasceu com uma deficiência em uma perna e não consegue andar direito sem o auxílio de uma bengala. Ela acaba de perder a mãe por uma doença e ficou órfã. Ela não conheceu o pai. Ele faleceu antes do seu nascimento, durante uma caçada, na qual ele foi levado pelas feras que habitam a floresta.
“Take pride in your pain; you are stronger than those who have none”
Depois do falecimento da mãe, Kira volta para o terreno onde estava o seu abrigo (que fora queimado para evitar a possibilidade de espalhar doença pela comunidade), e tem uma surpresa. Algumas mulheres da comunidade reivindicavam o lote para construir um cercado para as crianças brincarem.
A líder, Vandara, alega que, por Kira ser defeituosa, ela também deveria ter ficado no campo, junto com os mortos, pois ela não servia para nada, devido à sua deficiência, e também come demais. Esse conflito é levado ao Conselho da comunidade, o qual vai decidir o destino de Kira.
Kira tem uma habilidade muito bonita e quase toda a técnica foi aprendida com sua mãe (que trabalhava na tecelagem da comunidade). Kira sabe bordar e combinar muito bem as cores. E será esse talento que convencerá o Conselho a salvá-la de ir para o campo e ser entregue às feras. Ela será responsável por preservar toda a história e a memória do mundo através de seu talento.
Todo ano, há uma cerimônia, no livro chamada de "The Gathering", na qual o orador ou cantor (The Singer, no livro) canta uma canção longa e lentamente, a "The Ruin Song", contando a história do mundo. E, durante essa canção, ele veste um manto todo bordado com as cenas da canção.
O conselho decide que Kira vai morar no prédio do Conselho para atuar em sua missão de consertar os bordados que já estão se desmanchando e substituí-los por linhas mais novas e coloridas. Entretanto, as linhas não são coloridas, elas devem ser tingidas, mas Kira ainda não aprendera as técnicas do tingimento. Então, ela terá que frequentar a casa de Annabella, uma senhora que sabe a técnica e vai ensinar tudo à Kira.
Neste prédio do Conselho, também mora um garoto, Thomas, que trabalha entalhando peças de madeira, desenhando símbolos da história da humanidade, os quais também são utilizados na cerimônia.
As cores são extraídas das plantas e, somente o azul está em falta, pois a planta que dá o pigmento azul é difícil de ser encontrada próximo à comunidade onde vive. De início, Kira tem dificuldade para memorizar as plantas e as cores que cada uma dá. Mas Thomas a ajuda a memorizar fazendo as anotações e lendo para ela depois (mulheres são proibidas de aprender a ler e a escrever).
Kira tem um objeto que, toda vez que ela o tem em mãos, ela se sente mais segura. É um pedaço de pano, e ela lembra muito da mãe sempre que o segura. E ela é tão apegada a esse pedaço de pano que parece que, como diz Thomas, fala com ela através de mágica. E é em momento desses de saudade da mãe, pensando em coisas que Annabella disse e segurando seu pedaço de pano, que Kira vai começar a questionar algumas coisas sobre as histórias que são contadas para as pessoas da comunidade.
E com a ajuda de seu melhor amigo, Matt, ela vai conseguir todas as respostas para suas dúvidas que possui a respeito do que aconteceu com sua vida e a vida de sua família.
Assim como em "The Giver", temos uma criança como protagonista, a qual vai receber uma grande responsabilidade e se mostrar muito disciplinada e empenhada em cumprir o que lhe foi atribuído. Apesar de não ter sido tão bem desenvolvido como o primeiro livro, "Gathering blue" tem uma sociedade formada que se aproxima mais da realidade, de como seria se realmente o mundo passasse por constantes catástrofes.
O inglês deste livro é um pouco mais trabalhoso de entender. Não foi por questão de vocabulário, mas alguns personagens possuem um modo peculiar de falar, o que dificultava o entendimento algumas vezes. Mas era só ler novamente que tudo ficava entendido. A leitura deste foi bem mais lenta.
Neste livro não temos a preocupação com a precisão da linguagem, tal como no primeiro livro. Encontrei muitas palavras diferentes, mas era só buscar no dicionário que tudo ficava bem. Mas que deu um certo trabalho para concluir o livro, deu sim. Não é um livro difícil de ser lido, pelo contrário, foi bem gostoso de ler, mas este requer um pouco mais de dedicação no entendimento que o primeiro.
Infelizmente, não há tradução deste livro para o português, pelo menos não consegui encontrar nenhuma referência ao livro. Mas, se você já tem um bom conhecimento de inglês e bastante vocabulário, não tenha medo e leia, leitura recomendadíssima!
O inglês deste livro é um pouco mais trabalhoso de entender. Não foi por questão de vocabulário, mas alguns personagens possuem um modo peculiar de falar, o que dificultava o entendimento algumas vezes. Mas era só ler novamente que tudo ficava entendido. A leitura deste foi bem mais lenta.
Neste livro não temos a preocupação com a precisão da linguagem, tal como no primeiro livro. Encontrei muitas palavras diferentes, mas era só buscar no dicionário que tudo ficava bem. Mas que deu um certo trabalho para concluir o livro, deu sim. Não é um livro difícil de ser lido, pelo contrário, foi bem gostoso de ler, mas este requer um pouco mais de dedicação no entendimento que o primeiro.
Infelizmente, não há tradução deste livro para o português, pelo menos não consegui encontrar nenhuma referência ao livro. Mas, se você já tem um bom conhecimento de inglês e bastante vocabulário, não tenha medo e leia, leitura recomendadíssima!
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