ISBN: 9788572329996
Ano: 2014
Páginas: 780
Páginas: 780
Editora: Martin Claret
Sinopse: Jane Eyre, romance de estreia da consagrada e renomada escritora inglesa Charlotte Brontë, narra a história de vida da heroína homônima. Quebrando paradigmas e criticando a realidade vitoriana da época, Jane Eyre desafia o destino imposto às mulheres e as posições sociais que elas deveriam ocupar. Recheado de características góticas, o romance possui personagens inesquecíveis e transformadores, como a figura do misterioso Rochester, patrão de Jane e peça vital da narrativa.
Quem já leu algum romance vitoriano ou não, já consegue imaginar o que aconteceu né?
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Eu adoro romances vitorianos, mas tinha receio de ler esse, sei lá, acho que é porque eu adoro tanto a Jane Austen que não sentia vontade de ler outra autora do gênero, às vezes sou assim, também tenho meus preconceitos literários e olha, não são poucos.
Mas parei de ser besta e li, amei, me envolvi e me emocionei, esperava menos e tive muito mais que merecia, que livro!
O que mais me encanta no livro é a própria Jane Eyre, que tem suas fragilidades, mas tem também uma força de caráter, uma presença tão marcante, tão viva que comove.
Diferentemente dos romances da Jane Austen, Jane Eyre não se passa tanto em um núcleo familiar, porque ela é órfã, criada por uma tia que não queria a criança, com primos mimados e que sentem superiores a ela.
Tem momentos do livro que o tratamento frio da família chega a ser cruel, que dá vontade de pegar ela no colo e cuidar dela com todo carinho do mundo, ela sempre foi uma criança diferente, questionadora, curiosa e que gostava de aprender, mas em um ambiente hostil isso era tido como arrogância e desobediência.
Jane vai passando por dificuldades que vão moldando sua vida e aumentando seu desejo de independência, mas ela não fica esperando as coisas caírem do céu, ela se dedica para que aconteçam, outro fator positivo é que ela aprende a suportar as vicissitudes com resignação e coragem, ela é uma mulher forte.
A força dela vem justamente da fraqueza, do reconhecimento dela e do aprimoramento pessoal, ela é inteligente, mas não esconde isso. As personagens do livro a consideram uma pessoa feia e sem graça, mas ela emana uma aura de encantamento nas pessoas que tem olhos para ver além da superfície.
No caminho ela encontra pessoas capazes de enxergar isso nela, amigas, companheiras de internato e até o patrão (o Sr. Rochester, me causa uma mistura de raiva e carinho rs)dela, que neste caso também não é nenhum deus grego, mas é rico e inteligente, o que já o tornava um partidão na época.
Quem já leu algum romance vitoriano ou não, já consegue imaginar o que aconteceu né?
Quem ai já leu?
Até a próxima! ;)
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