Ano: 2013
Páginas: 344
Editora: Penguin-Companhia
Editora: Penguin-Companhia
Avaliação pessoal: 5 estrelas e favorito
Sinopse: Clássico da literatura inglesa, O jardim secreto conta a história de duas crianças solitárias que decidem restaurar um jardim proibido, cujo mistério remete a um
acidente ocorrido anos atrás.
A amizade improvável entre os dois personagens funciona como uma metáfora para a descoberta do mundo e para o autoconhecimento.
Escrito em 1911, o livro já inspirou diversas montagens no teatro e três filmes - entre eles, o longa americano homônimo de 1993, dirigido pela polonesa Agnieszka Holland, vencedor do prêmio Bafta.
Esta edição traz introdução e notas da romancista e crítica literária Alison Lurie e um posfácio de Marise Soares Hansen, mestre em literatura brasileira pela Universidade de São Paulo. Em seu texto, ela traça paralelos do romance com autores importantes de literatura de língua portuguesa, como Eça de Queiroz e Clarice Lispector.
Durante a maior parte de sua vida profissional, Frances Hodgson Burnett foi uma escritora de sucesso. Desde cedo sustentou a si mesma (e a várias outras pessoas) com seus escritos. Suas peças de teatro, contos para revistas e romances ajudaram a tirar a mãe e as irmãs da pobreza. Sua carreira também pagou pela pós-graduação em medicina do primeiro marido e garantiu ao segundo a oportunidade de estrelar uma peça em Londres.
Preciso começar dizendo que esse livro é doce, sensível, cativante e conquistou meu coração! ;)
Dito isso posso falar tranquilamente sobre esse livro que narra a história de uma garotinha que morava na Índia, em uma aldeia que tem uma epidemia de cólera e leva quase todos à morte e quem não morre foge.
Os pais e a baba dela morrem e ela fica sozinha nessa aldeia, em um quarto até que soldados ingleses a encontram. O nome dessa garotinha é Mary Lennox e ela é mal humorada e ranzinza, nunca foi amada pelos pais e era cuidada pela ama que fazia todas suas vontades, com isso ela se tornou mimada e a arrogante, enfim, uma menina difícil de se amar.
A única pessoa que sobrou na vida dela foi um tio que ela nunca viu e que mora na Inglaterra, ela muda para casa desse tio e lá percebe que as coisas são bem diferentes do que ela estava acostumada. Diferentemente da Índia, os criados aqui não estavam nem ai pra ela desde que ela ficasse longe do caminho deles, que não atrapalhasse e não fosse para a área restrita da mansão.
Nessa casa existe uma criada chamada Martha, que mesmo tentando ser fria com ela não consegue, porque se lembra dos seus próprios irmãos e não consegue deixar de se sensibilizar com as diferenças, com a apatia e falta de vida de Mary. Com isso ela manda a menina para o jardim conhecer a natureza, a vida que circula no mundo.
O jardim nesse livro é uma alegoria à vida, ao despertar e florescer, como um jardim(coração) abandonado, ao receber cuidados e atenção ganha vida.
A amizade com Dickon, que é um menino doce, alegre e cheio de vida, a admiração e o próprio jeito meigo de cuidar dos animais e do jardim que ele tem, mostra pra Mary que ela pode ser assim e que basta abrir o coração pra vida que flui na charneca, no jardim e em todos os lugares possam toca-lá e deixa-lá cheia dela.
No decorrer do livro Mary vai mudando, vai se relacionando com outras pessoas e descobrindo mistérios da casa e de sua própria família. Essas descobertas mudam seu lugar no mundo e a forma de ver o mundo e as pessoas, essa é a delicadeza do livro, a forma como o cenário e a natureza se relacionam com a descoberta de si mesma e do amor e da amizade.
Quem ai já leu?
O que achou?
Até a próxima! ;)
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Preciso começar dizendo que esse livro é doce, sensível, cativante e conquistou meu coração! ;)
Dito isso posso falar tranquilamente sobre esse livro que narra a história de uma garotinha que morava na Índia, em uma aldeia que tem uma epidemia de cólera e leva quase todos à morte e quem não morre foge.
Os pais e a baba dela morrem e ela fica sozinha nessa aldeia, em um quarto até que soldados ingleses a encontram. O nome dessa garotinha é Mary Lennox e ela é mal humorada e ranzinza, nunca foi amada pelos pais e era cuidada pela ama que fazia todas suas vontades, com isso ela se tornou mimada e a arrogante, enfim, uma menina difícil de se amar.
A única pessoa que sobrou na vida dela foi um tio que ela nunca viu e que mora na Inglaterra, ela muda para casa desse tio e lá percebe que as coisas são bem diferentes do que ela estava acostumada. Diferentemente da Índia, os criados aqui não estavam nem ai pra ela desde que ela ficasse longe do caminho deles, que não atrapalhasse e não fosse para a área restrita da mansão.
Nessa casa existe uma criada chamada Martha, que mesmo tentando ser fria com ela não consegue, porque se lembra dos seus próprios irmãos e não consegue deixar de se sensibilizar com as diferenças, com a apatia e falta de vida de Mary. Com isso ela manda a menina para o jardim conhecer a natureza, a vida que circula no mundo.
O jardim nesse livro é uma alegoria à vida, ao despertar e florescer, como um jardim
A amizade com Dickon, que é um menino doce, alegre e cheio de vida, a admiração e o próprio jeito meigo de cuidar dos animais e do jardim que ele tem, mostra pra Mary que ela pode ser assim e que basta abrir o coração pra vida que flui na charneca, no jardim e em todos os lugares possam toca-lá e deixa-lá cheia dela.
No decorrer do livro Mary vai mudando, vai se relacionando com outras pessoas e descobrindo mistérios da casa e de sua própria família. Essas descobertas mudam seu lugar no mundo e a forma de ver o mundo e as pessoas, essa é a delicadeza do livro, a forma como o cenário e a natureza se relacionam com a descoberta de si mesma e do amor e da amizade.
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Até a próxima! ;)
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