Esse mês tive sorte de ler muita coisa maravilhosa, livros inesquecíveis, novos autores, personagens e universos para o meu imaginário. O pior é que fica difícil escrever sobre eles, porque me faltam palavras pra descrever as coisas mais bonitas e que mais me agradam.
Essa leitura me marcou, me tocou no fundo da alma, aliás tenho um fraco por histórias que envolvam crianças e esses dias até brinquei com a Bel falando que eu gosto mesmo é de história triste. Sou uma pessoa emotiva, como leitora me envolvo com as personagens como se elas estivessem vivendo no meu mundo, como se fossemos amigos íntimos e conhecedora da alma deles (e eles da minha), sofro e sinto as dores com uma empatia profunda que chega a doer fisicamente.
Com esse livro foi assim, sentei, li e chorei, sofri as mazelas do Zezé e vi cada injustiça e cada felicidade como se fossem minhas, me surpreendi com tamanha simplicidade e profundidade juntas, como uma escrita tão singela, tão limpa, inocente e pura como só a lembrança de uma criança pode ser.
Queria pegar Zezé, o menino travesso, mas não maldoso, carente e sensível, com uma imaginação tão fértil e uma esperteza maravilhosa e seu pé de laranja lima, Minguinho e trazer pra casa, mostrar que as coisas não precisam ser tão difíceis na vida de uma criança e que o mundo é bem mais colorido e legal através desses olhos puros e delicados, que enxergam além das aparências, enxergam a alma.
Queria pegar Zezé, o menino travesso, mas não maldoso, carente e sensível, com uma imaginação tão fértil e uma esperteza maravilhosa e seu pé de laranja lima, Minguinho e trazer pra casa, mostrar que as coisas não precisam ser tão difíceis na vida de uma criança e que o mundo é bem mais colorido e legal através desses olhos puros e delicados, que enxergam além das aparências, enxergam a alma.
Aqui estão os dois amados Xururucas! |
Esse livro me mostrou que eu já não sou mais aquela criança que subia em uma árvore e achava que podia ver o mundo todo lá de cima, que sentia a crueldade dos adultos e que não conseguia entender o motivo de eles serem tão ensimesmados, preocupados e distantes, não sou mais a criança que espera ansiosamente o Natal, que sente a culpa depois de uma travessura, mas sim uma adulta chata, ensimesmada e dona da razão.
Esse livro trata de relacionamentos e como eles influenciam a vida da criança. A família pobre e cheia de dificuldades financeiras, um menino arteiro que aprende a ler sozinho com 5 anos e que encontra o coração mais bondoso e o amor "paternal" no seu inimigo. O menino que apronta em casa mas sente pena da professora que não recebe flores porque é feia e por isso rouba uma flor pra colocar no copo em cima da mesa dela.
Um menino de 5 anos que procura justificar as falhas dos adultos com as suas e que aprende desde muito cedo a lidar com as perdas que muitos adultos de 50 não lidaram bem, enfim é uma história linda de amizade, seja com um pé de laranja lima, ou com um portuga velho.
Esse livro trata de relacionamentos e como eles influenciam a vida da criança. A família pobre e cheia de dificuldades financeiras, um menino arteiro que aprende a ler sozinho com 5 anos e que encontra o coração mais bondoso e o amor "paternal" no seu inimigo. O menino que apronta em casa mas sente pena da professora que não recebe flores porque é feia e por isso rouba uma flor pra colocar no copo em cima da mesa dela.
Um menino de 5 anos que procura justificar as falhas dos adultos com as suas e que aprende desde muito cedo a lidar com as perdas que muitos adultos de 50 não lidaram bem, enfim é uma história linda de amizade, seja com um pé de laranja lima, ou com um portuga velho.
Quanto a edição, a minha é essa de folhas brancas, letras grandes, sem orelhas e com esses desenhos no início de cada capítulo. Achei linda assim e a capa me agrada também! :)
Vale a pena ler cada palavra e por mais que o começo pareça chato, o fim é mais, pois o Zezé nos conquista e faz com que a cada página lida isso seja confirmado.
Agora preciso ver o filme, porque eu gosto mesmo é de chorar...rs
Eu li esse quando criança, era leitura obrigatória do colégio, e foi um dos poucos dessas listas chatas dos quais não me desfiz depois, porque tinha gostado muito (e chorado rios HAHAHA)... Há poucos anos, reli, por ser o livro preferido de uma amiga, e bom... Chorei rios novamente. Mas há vários pontos nos quais a inocência do guri nos faz sorrir e ter esperança, né...
ResponderExcluirx*
Exatamente isso Gi, esse livro me tocou muito, achei muito lindo mesmo!
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